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WWF COMPETIÇÃO CABINES DE OBSERVAÇÃO

Ficha Técnica

Ano: 2021

Local: Toscana, Itália

Equipe: Alessandro Ferrari, Andressa M. Ferrarezi, Anarita B. Buoro, Arthur H. Lara, Claudino C. Almeida, Euler J. O. Morais, Guilherme M. R. Yuki, Leonardo Nehring, Lucas A. Souza, Marília Amorim, Patrícia F. Paiva, Ricardo P. Ferreira, Rodrigo D. Machado, Thais Voguel.

Projeto desenvolvido durante a disciplina de mestrado da FAU - Arquitetura extrema [AUT5834] - ao concurso promovido pela Young Architects Competitions. O objetivo do concurso foi desenvolver pontos de observação e um centro de visitantes de apoio a um antigo Oásis da WWF, localizado próximo à lagoa de Orbetello, na Itália.

 




O WWF Oasis, na Toscana, nos traz uma experiência de contemplação que vai além do que os cliques das câmeras podem proporcionar. Nele podemos vivenciar um contato profundo com a natureza, que nos permite sentir a liberdade de sermos nós mesmos e de nos conectarmos com algo real, que nos acolhe sem preconceitos. Viver e sentir a natureza eleva nossa autoconsciência e nos dá fortalecimento físico, energético e espiritual.
 

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Além de observar, propomos que as cabines provoquem aos visitantes um momento de contemplação da perfeição da mãe natureza. Integrar as construções com o meio ambiente possibilitará a menor intervenção na ecologia local, de modo que todo o ecossistema continue ileso e interagindo em harmonia.

Pensando no conceito de eco sustentabilidade e na ideia de integrar as construções com o ambiente, foi optado por utilizar como material a madeira engenheirada, uma solução estrutural que possui características como racionalidade e sustentabilidade. Diferente de outros materiais, como o concreto e o aço, a madeira de reflorestamento pode capturar carbono e contribuir para a redução do efeito estufa.  Ademais, para evitar o contato da madeira com o solo, foi previsto utilizar uma fundação, do tipo radier em concreto, para garantir a segurança e a durabilidade da estrutura. A cabine de observação localizada sobre o lago é do tipo flutuante, de forma que ela se movimente em conformidade com o nível da água, evitando alagamentos e transtornos.

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A natureza, além de ser uma bela escultura, é uma grande artista, uma designer de 3,8 bilhões de anos, co-criadora e procriadora da vida. E tornar isto visível as futuras gerações é uma forma de disseminar o ensinamento, de que não devemos apenas nos preocupar em preservar, temos que respeitar, defender e aprender o máximo possível com ela, contemplando-a.

 

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Utilizando a natureza como modelo, com o auxílio dos softwares atuais chegamos a formas que são encontradas no ambiente local. Com elas, o visitante, do lado de dentro, como a população residente, do lado de fora, se sentem confortáveis.
Ao subir as rampas de acesso (pensadas no público de mobilidade reduzida) o usuário tem a experiência de percorrer uma trilha, e ao chegar as cabines, é acolhido pela estrutura, como se estivesse no ninho, inserido no habitat. Através das janelas de observação podemos ter a experiência de deslumbrar o entorno em sob diferentes ângulos e níveis.


 

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